No artigo de hoje vamos falar sobre um assunto que nem sempre é discutido, mas que pode fazer toda a diferença na sua qualidade de vida: a Síndrome Geniturinária da Menopausa (SGM). Sei que o nome parece complicado, mas a verdade é que ele descreve algo muito comum e, olha, super tratável!
A SGM pode aparecer durante a menopausa e se manifesta com sintomas que afetam a região íntima e o trato urinário. Por exemplo: você já sentiu secura vaginal que deixa até o dia a dia desconfortável? Ou notou que sua relação sexual ficou diferente, talvez até dolorosa? E aquelas idas ao banheiro mais frequentes ou urgentes, às vezes com sensação de ardência? Isso pode ser um sinal de que algo mudou no seu corpo.
Mas por que isso acontece?
Com a chegada da menopausa, os níveis de estrogênio caem, e, com isso, tecidos da região vaginal e uretra ficam mais finos, menos elásticos e menos lubrificados. Isso não é só sobre sexo ou desconforto, mas também sobre bem-estar e autoestima.
Você não está sozinha!
Estudos mostram que cerca de 50% das mulheres na menopausa passam por esses sintomas, mas muitas não falam sobre isso, seja por vergonha ou porque acham que é algo com que precisam "aprender a conviver".
O que você pode fazer?
A primeira coisa é reconhecer os sinais e buscar ajuda. Conversar com um médico, de preferência um ginecologista, é fundamental. Hoje em dia, existem muitas opções de tratamento, como:
- Terapias hormonais locais (cremes, anéis ou comprimidos vaginais com baixa dose de estrogênio).
- Lubrificantes e hidratantes vaginais que ajudam no dia a dia e durante as relações.
- Laser vaginal: uma tecnologia nova que vem ajudando muitas mulheres a recuperar a qualidade dos tecidos.
Além disso, práticas como exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico (Kegel) e manter a região hidratada podem ajudar bastante.
Por que é importante ficar atenta?
Não é só sobre o desconforto físico. SGM pode impactar sua vida emocional, sua autoestima e até mesmo seus relacionamentos. Cuidar do corpo e ouvir os sinais que ele dá é um ato de amor-próprio.
Então, se você notou algo diferente, não ignore. Sua saúde íntima importa — e muito!
